#geraçãotwitter

Sobre este conceito estive pensando nos últimos dias. Não reparem, por favor.

Estou a três clique de qualquer informação. Posso me comunicar com bilhões de pessoas. Decido a cada momento o que eu quero fazer no meu computador, tenho total liberdade. Poucas horas são sufucientes para tornar uma notícia #old. Sou da Geração Twitter.

Esta geração a qual pertenço não gosta de Faustão nem de Gugu, tira sarro de Zorra e vê CQC. Curte standy-up comedy e propagandas inteligentes no Youtube. Acha que orkut ficou banal e pensa que o futuro é comunicação em 140 caracteres. Considera filme da Globo quase sempre ridículo e está ligado num circuito mas alternativo, incluindo o esperado Apenas o Fim de Matheus Souza.

Nesta Geração Twitter, meu maior defeito é a impaciência: qualquer coisa que não seja atrativa pode ser rápidamente trocada por um grosseiro Alt+F4. Se penso em algo novo, logo abro uma new tab no meu Chrome. Esta impaciência gera dois pesares no cotidiano real: falta de atenção e dificuldade em se satisfazer por muito tempo com uma só atividade.

E daí? O que eu quero dizer com este texto? Ah, caguei! Vou ver vídeos de Lost no tubo.

--

P.S.: Numa notícia de hoje no JovemNerd: