11 de janeiro de 2011

26/12

Dia 26/12
Como tinha planejado no dia anterior eu acordei cedo, mas como já era de se esperar de um Toledo com joelho doendo, voltei a dormir. Saindo do hostel ao meio-dia, fui ao Louvre. Imaginei que ia encontrar com alguém da turma por lá, acertei, mas foi da turma do CMRJ. Na fila da entrada esbarro com o Luis Felipe, que estava estudando em Madri e passeava com a família. Conversamos rapidamente, mas ele teve que acompanhar sues pais que já partiam para outro lugar.
No museu, peço o audioguia em português, mas sou informado que não tem, peço em inglês, mas mesmo assim recebo em espanhol ("esses latinos..."). Corrigido o equívoco, parto para cumprir minhas metas e depois passear pelo museu. Vou direto para a Vênus de Milo, sem seus braços misteriosos, e depois à Monalisa, com seu sorriso misterioso. É muito legal ver pessoalmente essas peças mundialmente famosas, mas não tenho como não pensar que não são melhores que muitos outros quadros e esculturas que o museu apresenta. É intrigante perceber como Vênus de Milo é tão popular, mesmo estando incompleta, quebra e tendo sua origem desconhecida. Já La Giocona é bem bonita mesmo, e seu pintor é digno de toda fama.
Passeando pelas demais galerias veios outras peças magníficas, como A Liberdade Guiando o Povo e uma representação imensa das bodas de Canaã. O audioguia compensa a falta de informação das peças, mas poderia ser melhor se aproveitasse seus recursos visuais, ele tem uma touchscreen.
Em uma das salas havia uma pintura no teto exuberante. Tomei a melhor posição para apreciá-la, mas o guardinha não sabe como a arte deve ser vislumbrada e acabou com meu momento autista.
Saindo do museu passo na lojinha e não resisto a comprar um ímã de Canaã e um quebra-cabeça de 1000 peças da Monalisa. Também vejo uma idéia interessante de CD e pago para ver (ou seria ouvir?), se trata de uma peça sinfônica homenageando os Beatles. Vou ainda na lojinha da Apple e adquiro um fone de ouvido bem legal e um Nike+ para substituir o que eu perdera. Lá encontro o casal Kiko e Mayara.
Parto em direção à Igreja de Notre Dame, onde infelizmente não encontro nenhum corcunda. O prédio e todo gótico e muito maneiro, só o que me incomodou foi a venda de medalhinas dentro do templo em máquinas. Alémnda igreja, a ilha em que ela de ebcontra é muito bela. Do outro lado do Sena decido fazer minha verdadeira ceia de Natal, com vista para a Effeil e para a Notre Dame. Começo com uma mesa de frios e vinho tinto, depois peço pelo melhor frango que tiverem. Vem-me um peito de frango marinado acompanhado de uma taça de vinho branco ano mil novecentos e bolinhas. Estava espetacular! Rolando para pegar o metro ainda paro em uma pequena, ou melhor, minúscula livraria chamada Shaskepare's Guild, ou algo do tipo. O lugar era muito aconchegante, e ainda lembrava um sebo da Carioca. mais a frente ainda compro uma boina francesa e minha Torre Eiffel e volto para o hostel.

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