28 de setembro de 2007

A Bienal tem todo ano?

Semaninha! Que semana mais feliz! Mas vou começar pelos antecedentes.

Surpreendi-me por ter feito uma leitura tão veloz: apesar de não pegar o livro certo (o o 3° antes do 2°) gastei dois dias para terminar Harry Potter e o Prisioneiro de Ababam. Admito que é uma boa fantasia. Posteriormente li o 2° em uma semana e atualmente lei o 4°.

Na no aula de Ambientação à Plataforma, no CPOR(a), falei sobre a necessidade de escrever, claro que pensando em minhas memórias espontâneas prolixas e aleatórias. Interessante como ninguém entende de primeira quando eu falo este título.

"-Vocês devem fazer a prova sem precisar pensar.
-Então é para fazer a prova sem pensar?
-Não foi bem isso que eu disse. Isso não é macaco." Ou seja...

Indo duas vezes seguidas no CMRJ noto como o colégio está um tanto diferente. Minha antiga sala tem um ótima vista superior para a Pedra da Babilônia. Sobral não foi rápido o suficiente, desta vez os alunos conseguiram roubar sódio. As turmas do Prevest não estão mais unidas, eles nem sabiam como montar uma peteca, dei um jeito nisso. Em um só dia estive nos cincos locais de onde é possível alcançar uma vaga no ITA: CMRJ, Pensi, Roquette, GPI(?) e Elite. Posso não ter estudado no mais seguro ou famoso, mas estudei no mais nobre, para mim o melhor.

Hoje fui humilhado numa partida de War, Ana é uma adversária cruel e cagona nos dados. Alguém deseja vender este que o melhor jogo existente? Procuro por boas ofertas.

Falando em boas ofertas, fico muito feliz em não perder esta Bienal do Livro, todo ano eu vou. Como fui duas vezes, pude aproveitar bastante, porém...
Pesquisei no primeiro dia e no início do segundo, cheguei a uma lista de nove desejos, se fosse a próxima bienal eu compraria tudo, como não é decidi por três. O segundo dia começou um tanto atrasado, mas é possível agasalhar. Minha primeira compra foi rápida, Puras Mentiras, uma grande zebra, saiu da Siciliano com 20% de desconto, claro que chorei por mais.
Bate perna, lá lá lá, vê x-men, procura por pirata, olha aqui e acolá. Alguns param para comer e eu aproveito para procurar por um pedido da Rosane, sei que foi fácil achar a editora Wak no mapa, mas penei bastante para encontrá-la na louca realidade, só porque sou daltônico e confundi verde com laranja.
Após o lanche ouvi questionamentos sobre qual a bíblia tem o tom de rosa menos "cheguei" e lorota sobre as sete sementes que criaram o mundo. ("A maior obra literária já publicada, são 1600 livros, 300 deles estão nesta cartilha!") Quando achei que finalmente poderia comprar os outros livros que queria, Diogo me fala que já era hora de ir, como sabia que seria oportuno para nós dois, sugeri que ele fosse e levassa a Mariana para casa dela. Simultâneamente descubro que não havia mais as memórias de Sérgio Viera de Melo, mas me aconselham procurá-la na Saraiva. Ainda tinha que descobrir onde encontrara O Último Adeus de Sherlock Holmes. Como minha querida Leila tinha seus queridos pés em querido estado de deteorização (eu bem que falei para ir de tênis), pedia a ela me esperar na saída enquanto eu fazia minha busca. Com a rádio-cabeça tocando Vida Louca, voei baixo para consegui o que queria antes de fecharem tudo. Percorri duas vezes o pavilhão laranja para ter certeza que a "editora dos livros de bolso" não se encontrava lá. Consegui o livro do Sérgio com um desconto chorado em lágrima suor e ameaça. Tive a inspiração: "A editora que procuro, como bem me recordo, é a Martin Fonseca, que fica exatamente na esquina para onde os irmão da Leila estão indo e na qual ela se encontra." Seria um encontro perfeito, se eu não tivesse confundido Martin Claret com Martin Fonseca. O vendedor logo notou o erro, que parecia ser freqüente, e me emcaminho ao local certo, pelo qual eu passara distraidamente diversas vezes. Chegando lá, ofegante e satisfeito, não perdi a oportunidade de chorar o preço mais uma vez.

Fala sério, se não tivesse sido tão problemático não teria a mesma graça. Só iria falar que vi o famoso (quem?) Robson Caetano, o careca intelectual Marcelo Porquesimnãoéaresposta Tas e achei genial "a mais completa auto-biogragia não autorizada" da autor de Desventuras em Série. A lista dos desejos não realizados:
  • 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil (Laurentino Gomes);
  • Desventura em Série - Mau Começo (Lemony Snicket) Com certeza isto dá muito o que falar;
  • Celular (Stephen King) O mais novo lançamento deste mestre, para mim platônico;
  • Água de Elefante (Sara Gruen) Um título genérico;
  • Sherlock Holmes & Einstein (Alexis Lecaye) Cogitara na outra bienal e bateu na trave de novo, na próxima eu levo.
Cazuza - Vida Louca Vida
Bernardo Vilhena/ Lobão
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta babaquice, tanta caretice
Dessa eterna falta do que falar
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual
Se ninguém olha quando você passa
Você logo diz: "Palhaço!"
Você acha que não está legal
Corre todos os perigos, perde os sentidos
Você passa mal
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Não compensa, não
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta caretice,tanta babaquice
Dessa eterna falta do que falar
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
não compensa
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
leve,leve,leve,leve,leve,leve...

13 de setembro de 2007

Hot saw, hot sees

É mané.
Num passado distante eu declarava que a obra de J K Rowling era o maior alvo de meu ódio. Após a leitura do 1° livro disse já tinha motivos suficientementes embasados para tal sentimento repulsivo. Agora, devido à lábia de um fanático, possuo um exemplar Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ao meu lado, além de ter assinado um termo comprometendo-me a prosseguir lendo o próximo livro da série. Espero não me arrepender depois.

Próximo sábado ocorrerá mais uma tarde sob a mira de pelotas coloridas. Desta vez levarei menos dinheiro, senão não me controlarei, novamente.

Wikipedia é um portal muito interessante. Com ele há a possibilidade de se desviar de uma pesquisa sobre o Dirigível Hinderburg no Rio de Janeiro para uma pokédex completa.
Aproveitei o momento e dei uma leve atualizada quanto aos pequenos monstros. Incrível como aqueles bichos evoluem, são quase 500 identificados atualmente.

Como andei falando com algumas pessoas, um dia escrevo sobre como seria o CTA no Universo Pokemon. Também ei de escrever sobre a situação das azeitonas no século XIII, só para sair da rotina.

Ouvindo uns comentários neste momento, venho incrementar a lista de livros e filmes a serem lidos e assistidos:
  • Arte da Guerra - Segundo o Diogo, devo ler pois serei militar. Ele indicou a pouco conhecida versão de Maquiavel, aproveito para ler também a de Sun Tzu.
  • José Saramago - Qualquer livro deste que é considerado por muitos um mestre da literatura. Num sebo no Centro, já havia prometido ler, agora está escrito.
  • Utopia - Já cansei de paródias, quero o Original. Também indicado pelo Diogo.
  • O Ilusionista - Quando lançou no cinema queria assistir, mas optei por outro filme. Jovem Nerd recomenda.
  • Duro de Matar - Mal me lembro do final do II. Isto sempre passava na TNT, mas nunca parei para ver. Jovem Nerd recomenda.
  • Rocky - Assisti a algum, acho que ao VI, mas muitos falam que é o pior. Jovem Nerd recomenda.

9 de setembro de 2007

Boa noite meus amigos/Boa noite vizinhança

Mais um feriado em casa, estupendo como de se esperar.


Assisti ao desfile cívico-militar em comemoração ao 185º aniversário da proclamação da Independência do Brasil. Não sei porque, mas só meu pai quis me acompanhar neste passeio tão divertido.

O mais interessante é observar aquele povo que seria impossível que fosse mais carioca. Começo o dia com trem lotado e com uma garrafal notícia de traficante "torrado no microondas" na capa do jornal (e olha que não me refiro ao "O Povo"). Chegando à Central, já começo a ouvir reclamações quanto ao calor, polícia, organização, água, cheiro, multidão, som, demora, etc. Frases marcantes são ouvidas a todo momento:
  • "Qué Bobisponja? Qué Bobisponja? Só sete real." Coincidente a uma incessante choro infantil e uma rejeição materna;
  • "Esse exército 'num' faz nada pelo povo, dava uma água 'pra' esse povo que vem aqui 'pristigiar'";

  • "Tira esse pé daqui, seu filha da pv+4. Eu estou aqui desdas quatro horas da manhã."

  • "Eh, véia barraqueira."
Se eu tivesse mais aptidão literária, juro que escreveria um livro sobre como enxergo meu povo. Vejo os paquitos preparando os intrumentos da banda e o Coral-jabá Gama Filho iniciando a cerimônia. Durante a leitura dos nomes das autoridades presentes, observa-se uma tendência da platéia: vaia a todos civis, deputados, secretários e até mesmo representantes; e aplauso aos militares, com exceção do comandante da PM, para o qual ouve uma divergência de manifestações, mas este quadro foi posteriormente convertido ao som de aplausos à passagem do BOPE.
Com muito saudosismo assisto ao Centenário Colégio Militar do Rio de Janeiro desfilar sob o comando de um coronel-aluno, após anos de dominação feminina, mas um Estado-maior 100% rosa. Não que tenha faltado marcialidade aos cadetes de Tomás Coelho, mas devo admitir que os cadetes que lhe seguiam tiraram muito mais elogio da platéia. Vislumbrei a passagem da AMAN, da Escola Naval, do IME e de outras organizações militares e mentalmente comparo ao nosso famigerado CPOR(ra). Nada mais a declarar.

Ao final da tarde, fui com minha família à praia. Como todo feriado com Sol no Rio, a praia se encontrada bem farofada, mas apreveitamos um momento com menos Sol e , conseqüentemente, menos gente para aproveitar tal encontro entre terra e mar. Felicidade não nos faltava, eu corria como uma criança para a água, minha mãe a me observar como se eu fosse uma criança, Rodrigo registrava o momento com minha câmera e meu pai aproveitava o momento com a família de forma mais quieta. À luz do pôr-do-sol foi impossível não levantar a música que dá nome a este post, só nos faltou a fogueira.

No sábado percebo como o filme "Tropa de Elite" está famoso não só no H8, toda a família da Leila tinha as falas decoradas e não acreditaram quando descobriram que eu não havia assistido. Aproveitei o momento para assistir a esta obra-prima brasileira. Começo agora minha seção "bunequinhu viu":

  • Tropa de Elite - "Pede pra sair!", "Tu não é caveira! Tu é muluque!" e outras já se tornaram marco do ano de 2007. Este polêmico filme apresenta de forma nua e crua ações policiais nas favelas cariocas e como a população muitas vezes não é só um mero observador. Admito que não esperava muita coisa, acreditava se tratar de uma gravação caseira e me surpreendi ao ver bons atores e edição profissional.
  • Forrest Gump, o contador de história - Mesmo já tendo assistido quando criança, quase não me lembrava deste filme. História muito bem conduzida e personagens carismáticos, ótimo filme, mas como acabara de assistir a "Sonho de Liberdade", mantive uma dúvida se o contador de história merecia levar o Oscar de 95.
  • O Diabo veste prada - Só coloquei este filme em minha lista de desejos porque ouvira falar muito dele, os comentários não se justificam apesar da presença da famosa Sei-lá-quem. Mais um filmezinho Patty, final previsível e nada que fosse realmente interessante.
  • O ano em que meus pais sairam de férias - Meus pais alugaram este DVD para o feriado. Belo retrato da época pela visão de uma criança. Creio que se fosse um curta seria mais proveitoso, sem cenas longas e desnecessárias. Meu irmão afirmou que tais cenas queria passar ao espectador como o personagem central sentia-se só e entediado, missão cumprida.
  • Licença para casar - Quando Leila me falou sobre esta comédia romântica, não fiquei muito animado, a situação melhorou quando vi que Robin Williams participava e, apartir de então, não tive o que reclamar desta película. Nada de espetacular para ficar marcado na história do cinema, mas, como Recém-Casados, proporcionou suas risadas, pricipalmente com os bebês-robôs. Também valeu os encontros na sala com My Balls e Mariana, além, é claro, da minha ótima acompanhante.
Antes e depois da missa, revivi com minha família nossas férias registradas em VHS. Divertimos-nos com descobertas do tipo: como eu era chato, me colocavam bóia para ficar com água até a canela, o cabelo da minha mãe assustava, meu pai filmou as cenas mais genéricas possíveis, Rodrigo era uma peste, o Sapo Mestre é de Janeiro de 94 e outras tantas.



Boa Noite Vizinhança
Chaves

Quantas vezes, como agora
A reunião se estendeu
Até que chegou a aurora
E nos surpreendeu
As estrelas testemunham
Nosso amor e semelhança
Boa noite meus amigos
Boa noite vizinhança
Prometemos despedirmo
Sem dizer adeus jamais
Pois haveremos de nos reunirmos
Muitas vezes mais

3 de setembro de 2007

Ploft

Este último final de semana foi único, nunca havia feita tanta cagação de pau!
Participei do super divertido Paintball no CPOR(a). Acertei umas 10 vezes, fui atingido umas 5, inclusive fora da batalha (fato bem registrado em vídeo). Foram R$16,00 bem gastos, 160 pelotas amarelas e ainda tinha a oportunidade de catar balas gastas pelo campo.

Assisti a dois ótimos filmes:
Os Infiltrados.
Apesar de começar a assistir a este filme com sono e sem reconhecer os personagens, gostei muito do meio em diante. E o final . . . bem bronco. Joker Rules!
Um Sonho de Liberdade, ou melhor, The Shawshank Redemption.
Panda falou: "Tem um filme meio anigo de drama, não sei se vocês vão gostar." Agora me pergunto: como eu poderia não gostar daquele filme espetacular??? Um PrisonBreak com menos tortura e mais curto, apesar de se passar em 20 anos, além de ter o drama muito mais elaborado. Acabo de descobrir que este filme foi baseado numa obra de Stephen King.

Comecei a ler um livro emprestado do Diniz: Cem dias entre Céu e mar, escrito pelo próprio Amyr Klink. Ainda estou no início, mal dá para acreditar nas cabulosas coincidências que ele narra. Prometi a mim mesmo que lerei o segundo e logo em seguida o terceiro Harry Potter. Onde é que estou me metendo?

Vendo uns TopCarteados da vida, verifico novos filmes para assistir:

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain - Eggs tem esse DVD
A Lagoa Azul
Crepúsculos dos Deuses
Magnólia
Forrest Gump - O Contador de Histórias

O que ouço agora:

Supernova
Skank

É nítido, direto e inquietante
Eu diria totalmente extravagante
Nosso amor é agressivo no seu ímpeto lascivo
De amizade escarnada no desejo

Não tem calma o forte sim da tua presença
Fecundando minha mente e o fundo desse poço
Onde me jogo simplesmente por esporte boêmio
Mas é tão sério e maluco tá por um fio de tensão

Nosso amor é agressivo no seu ímpeto lascivo
De amizade escarnada no desejo
Obtém aquele máximo poder de um casal
Que é só mesmo destino de um pro outro

No universo das paixões
Amor assim é supernova
Certeiro na veia da carne
Da alma, na carne d’alma