25 de dezembro de 2010

Sul da França

Enquanto comia meu Royale Cheese pesquisei um hostel em Marseille, encontrei o Hello Marseille mas não pude fazer a reserva porque o app do iPod pemba nisso. Pensei que não teria mal, pois havia lugar e lá chegaria em menos de duas horas. Anotei no gmaps o trajeto.
Chegando em minha primeira cidade francesa, imaginava que seria pequena, mas é uma grande cidade costeira, tem até metro. Superando a dor no joelho que me consumia fui seguindo o que o gmaps indicava. Eis que a chuva veio para melhorar minha caminhada. O ruim do gmaps é que ele não aponta um caminho pelas ruas principais, mas parece tentar seguir a aproximação de uma linha reta. Isto fez com que eu enteasse por ruas menores de uma cidade desconhecida, às 23:00 sob chuva. Que maravilha.

Mas protegido que sou cheguei seguro ao local. Tal como em Madri não havia nenhuma indicação clara do hostel, só uma singela placa ao lado do interruptor. No prédio fui entrando e subindo as escadas até achar o local, para a alegria do meu joelho era no 4o. O atendente me informa que só havia um lugar e para uma noite apenas. Teria sido meu anjo da guarda que foi bá frente guardar essa cama quente para mim? Sei que tomei um bom banho morno numa banheira e dormi tranquilo. Só teria sido melhor se o cara da cama do lado não roncasse tal qual um porco com dor no dente sendo sacrificado para a ceia de Natal.

Acordando cedo, pensando nos morangos que eu havia plantado, cof, digo, que café-da-manhã que era oferecido fui pensando o que poderia fazer durante o dia e tentava entender como funcionava o açúcar. Impressionei-me com o fato de eles realmente usarem o açúcar em cubo do desenho do Pica Pau. Porém minhas pernas pediam para voltar pra cama e meus olhos não queriam muita coisa depois de Barcelona, então para o mundo dos sonhos voltei.
Completado o descanso, faço o check-out e me encaminho para a estação. Descubro que Paris dó seria acessível pelo último trem, pois somente este possuía lugar vago na 2a classe. Retorno ao hostel para enrolar, sem antes deixar de comer num Lerdinho local com minha amada Cherry Coke. Depois de deixar a mochila na recepção e me atualizar no twitter saio para ver tranqüilamente a cidade.
Passo em uma C&A com o intuito de comprar um substituto para o cachecol que eu esqueci num trem ontem, compro também um há muito desejado colete preto, daqueles que se usa sob o terno.
Passeando pela ventosamente fria Marseille encontro o Palácio de Monsior Merci Bocú e o busto do capitão Jean Pierre Le Pepe, herói de guerra morto defendendo a cidade dos nazistas. Chegando na ponta do cais, pensei em minha querida cidade de Natal, pois o vento chegou a arrancar meu chapéu e meus óculos.
De volta ao hostel, enrolo mais um pouco lendo alguns capítulos de "The Restaurant at the end of the Universe" e conversando com alguns amigos. Como no trem eu entraria em Paris e no Natal, decidi me vestir para a ocasião, de quebra estréio o colete. Como tinha mais de 30min até a partida e não tenho medo de joelho fazendo cara feia, fui andando até a estação. Tá bom, na verdade foi porque achei muito complicado ir de metro, tinha que trocar de linha três vezes.
Apesar de ficar um pouco preocupado com a hora (foi só rezar umas Ave Maria's que o tempo foi passando mais devagar), ainda tive tempo de comprar minha ceia de Natal: chips, Kinder Bueno e a água que já carregava no bolso.

Espero que ao chegar na Cidade Luz eu possa assistir no mínimo ao final da Missa do Galo na igreja de Saint-Joseph Artisan.

Feliz Natal! Que Nosso Senhor Jesus Cristo nos traga Sua Paz e Salvação!

23 de dezembro de 2010

A caminho de qualquer lugar

Como eu decidi ficar mais uma noite em Barcelona, fiquei com o tempo apertado para visitar Nice. Não sei porque, há uma grande complicação para ir para essa cidadezinha no sudeste da França. O jeito era ir pulando de cidade em cidade, minha primeira parada seria Cerbère.

Lá chegando, estando na França, eu poderia comprar todas minha passagens até meu destino final. Sou informado que teria que ir para Perpignan, Montpeller e Marseille, lá chegando só iria para Nice na manhã seguinte. Peraí! Na manhã seguinte já quero pensar em ir para Paris. Então cortei Nice da minha viagem e aproveitando que Marseille é indicada no mapa com uma linha bem grossa para Paris, vou ficar por lá.

Neste momento estou no segundo trem do dia admirando a vista do Mediterrâneo. Aposto que quando postar isto já estarei em Paris. Ou não.

Cheguei em Montpellier. O próximo trem é em uma hora, então posso parar para comer alguma coisa. Vou ao McDonals e peço o quê? Quem viu Pump Fiction sabe: um Royal Cheese (R) C'est tout ce que j'aime!

Gênio ou louco?

Já viu o filme "Vicky Cristine Barcelona"? Então, para mim Barcelona só compartilha o Parque Güel e a trilha sonora, que fiquei ouvindo todo momento.
Chegando a meia-noite, já não podia pegar o metro para ir ao meu hostel, logo de cara já constatei que o taxi de Barça é mais caro. O hostel, como já esperava, era lotado de brasileiros, iteanos ou não, inclusive uma galera da UFRN. Na primeira noite estavam animando para uma balada brasileira. Com toda minha certeza fui dormir para aproveitar o dia seguinte.

Caminhei pela até a Plaza Catalã e lá perto aluguei uma bike. Com esta passeio pela cidade. Percebe-se claramente que o trânsito é bike friendly, como dizia o mapa que eu pegar no hostel. Vejo de longe uma torre meio que conhecida e para lá me dirijo. Prendo a bike próximo a uma arena de touro, que agora servia como picadeiro de circo. Almoço uma paella num local chamado Paellador. Curti o risoto.
Vou ao local que havia visto. Percebo que era uma igreja famoso, mas estava em obra (suga!). Inicio minha visita sem saber qual o nome do local. Aquela era a Igreja da Sagrada Família, o local que o arquiteto Gaudí queria que fosse o templo perfeito. Era realmente magnífico e ainda está em construção, de tão milimetricamente caprichado é a obra. Devo admitir que eu parecia uma criança assistindo a morte de Mufasa, pois eu chorava a todo instante contemplando a arte e a engenharia juntas louvando a Deus. Fui me perdendo nas explicações de como o gênio Gaudí trabalhou em cada detalhe e deixou para as gerações futuras indicações de como prosseguir após sua morte, já sabendo que aquele trabalho seria muito mais longo que sua vida.
Depois disto voltei a pedalar por aí. Cheguei à praia e vi o Mar Mediterrâneo pela primeira vez. Muito bonito, emoldurado pela Lua.
Retorno para devolver a bike e sou ajudado pela acochambração do brasileiro que cuidava da loja, pois cheguei 3 minutos depois do determinado. Voltando, como meu primeiro fast-food da viagem, um Sandwich de pepperoni numa rede local de pães. 
De volta ao hostel faço uma social no hall e vou dormir, enquanto que os jovens se preparam para a noite.

No dia seguinte procuro uma forma de ir para Toulouse, para a visita da AirBus, mas eis que ( eu tenho usado muito essa expressão? E o pretérito mais-que-perfeito?) descubro que, ou eu saia correndo, pagava caro e ainda ia dormi no chão, ou ficava em Barcelona e tentava trocar a visita pelo BSC. Decidi a segunda opção, mandei um e-mail para o Sereia e torci para que não tivesse que pagar nada para a CASSIS.
Já de tarde saio a visitar outra obra do Gaudí, la Pedreira. No caminho encontro com o Gal, que se junta ao meu trajeto. Pelo caminho vemos mais prédios com a assinatura do Mestre Catalão.
O Espaço Cultural, outrora condomínio, de La Pedreira é uma visão de como se pode projetar com beleza, segurança e inovação só seguindo a natureza e um pouquinho de sua loucura interior. 
Lá compro um guia das obras de Gaudí e tento ir para o parque Güel. No caminho janto um caprichado canellone e decubro a direção que devo tomar. Entro pegar um metro para soltar em 3 estações e ir andando, prefiro me aproximar mais da cidade. Depois de descobrir como de pronuncia o nome do parque e circundá-lo para encontrar sua entrada, chego ao meu destino.
Começo descobrindo o local aos poucos e quando ganho um pouco de intimidade, parto para o livro. Este vai me indicando os detalhes que não posso deixar passar. Ponho a ótima ópera de Wagner a tocar e me deixo filosofando pelo parque. Chega um ponto de intensidade da ópera e chego a pensar que aquele seria um momento de clímax, mas percebo que eu não estava assistindo a filme algum. E não é que o destino (ou o diretor do meu filme) me leva a achar o Calcário de Cristo que Gaudí criara de forma grosseira e genial no topo do parque observando Barcelona inteira! (essa deveria terminar com uma interrogação, né?)
Para voltar, meu joelho manda parar de frescura de conhecer a cidade andando e me manda pegar o metro. Paro no subway e encontro um certo brasileiro nazista que não sabia de pedia seu Sandwich em português, inglês, espanhol ou através de gestos. No hostel, apesar de inicialmente sacaneado, meu chapéu faz sucesso e Pelotas pede-o para a noite.

Acordamos cedo para visitar o Barcelona Super Computer. Fui com Biba e Bianca e estranhei como eles quase não confiaram no meu senso de direçao. Ainda bem que no final creram e chegaram a tempo para a visita. Um monte de computadores interligados, parece até a redecasd. Aposto que aprendi muito mais engenharia na Sagrada Família. Vou para a plaza Espana (como assim não tem n~ no iPod?) e de lá para mais um parque. Há um palácio que fora construído no final do século XIX para uma exposição de arte e hoje abri o Museu Nacional de Ate Catalã. Visitei, mas admito que já estava exausto fisicamente. Foi legalzinho para ver a arte catalã da Idade Média até os dias de hoje, inclusive algumas peças mobiliárias de Gaudí.
Peguei uma chuva que começou pequena e foi diluviando-se, no começou nem me preocupei em me proteger, quando já estava bem molhado, agasalhei e continuei andando. Parei só para comprar uma aspirina em spray para aliviar a dor no joelho.
No hostel, fui usar o único computador com internet gratuita, que havia descoberto na noite anterior momentos antes do hall fechar. Reservei o hostel de Roma, parabenizei o Gentil por ter conseguido seu intercâmbio e descobri que enviar um pacote pelos correios não era muito caro. Fui enviar e só conseguir após penar como gringo perdido. Com 20% da mochila a menos, me deitei cansado, pensando como chegaria em Nice no dia seguinte. 

Tendo conseguido acordar orgulhosamente cedo, descubro que, nem indo para o mesmo lugar, meus companheiros de apartamento do H8 vão seguir viagem comigo. Pego algumas informações e vou para a estação achar meu caminho.

Estou neste momento saindo de Barcelona e da Espanha. Neste país vivi momentos que, com certeza, nunca esquecerei. Mas agora rumo a França, primeiro local a que vou sabendo praticamente nada da língua local.
Sem preconceito, mas esse pessoal no trem podia tomar um bãinho? PQP!

Toledo totaly lost in Toledo

Outro título que pensei para este post foi "Toledo totalmente tonto em Toledo". Que tal?

Eu acordei cedo (aham Claudia) e fui para a gloriosa cidade de Toledo. No ônibus tive a terrível sensação de ter perdido meu querido Ray Ban. Mas foi só por um instante até achá-lo escondido na jaqueta. (isto foi só uma prévia do que eu viria a passar) Chegando à estação de Toledo vi que não tinha informação para turista lá (era um sinal que eu devia ter notado). Fui andando na direção que eu imaginava ser a da rua movimentada, acertei. Entro em um hotel que parecia supimpa só para pegar um mapa da cidade na cara de pau. O mapa só me serviu para andar na direção do centro e como um triste último recurso mais a frente. (estou passando a impressão que algo horrível vai acontecer, né? Não se preocupe, saí vivo e sem muito prejuízo)

Ao chegar à muralha não sabia o que me esperava atrás dela. Uma cidade maravilhosa e cheia de belíssimos detalhes foi se revelando. Na própria muralha fui entrando e tendo uma ampla visão do que estava pela minha frente. Era cada ruela, cada praça, cada templo que eu ia descobrindo e ficando maravilhado. E as lojinhas de presente, então? Imagina o que é ver tudo feito com seu nome? Tinha vontade de levar a loja inteira! A cidade, através dos séculos de sua história, se tornou referencia em três coisas: a arte tri-cultural refletida na arquitetura e nas pinturas, a arte aurífera que cria as mais bela e sedutoras jóias em metal, e a fundição de espadas e facas. Muitas das peças de ouro são produzidas nas próprias lojas e numa delas o dono me mostrou como é o processo de criação, encrostando algumas linhas de ouro no aço enquanto falava. Peguei o contato dele para produzir minha espada de oficial no futuro!

O almoço foi um prato do dia, que vem naturalmente com vinho tinto, e durante a tarde comi um tipicamente ibero churros com chocolate. Detalhe: se pronuncia txuros, eu penei para descobrir isso.

O interessante em Toledo é mesmo de perder e descobrir algum canto escondido, como a cidade é muito turística eles têm a preocupação de manter o centro bem seguro, iluminado e limpo, porém não bem sinalizado. Eu havia achado interessante um chaveiro com nomes próprios e embaixo o nome da cidade, ou seja, algo totalmente personalizado para mim. Como sempre eu não compro de primeira, mas depois de não achar em nenhuma segunda loja queria voltar à que tinha vista para comprar, mas cadê que a loja aparecia? Comecei a acreditar seriamente que a cidade se move só para confundir os turistas! Deixei o chaveiro para lá, mas eis que encontro o local mais mágico de Toledo: la Iglesia de los Jesuítas. A arte sacra é fenomenal e ainda há a possibilidade do visitante subir às torres mais altas da cidade. Ao chegar em cima chorei sem saber o motivo, só admirando o que vista.

Continuando minha caminhada por Toledo, cheguei à Ponte São Tomé (ou seria São Matias?) e fui descobrindo caminhos pouco usuais que beiram o Rio Tejo.
Voltei à igreja para assistir à missa e de lá iria me encaminhar para a saída. Eis que verifico como estava a marcação de minha caminhada no Nike+ e percebo que este me abandonara! :'( Havia a indicação de que a marcação parou por volta do momento que entrei na igreja para a missa, portanto me proponho a missão de retornar o caminho que fiz procurando pelo bichinho. Não foi fácil, tive que lançar mão de toda minha capacidade investigativa até bater de cara com o pesado portão da igreja fechado. Deixei um recado, mas já perdera as esperanças pelo caminho.
Como um atendente havia me dito (e mostrado em um panfleto) que o ultimo ônibus para Madri era às 23:30, decidi que poderia ir à estação a pé. Mas eis que mas uma vez me perco e vou parar no lado diametralmente oposto à saída da cidade. Já cansado tomo um taxi. Lá chegando tenho a maior revelação da noite: no sábado, o último ônibus era às 22:30 e o relógio já marcava 22:35. Procurei saber sobre o trem, porém este também não era mais acessível.
Já me preparando para a noite deixei minha coisas no armário da estação e voltei ao centro. Descubro uma balada latina que não pagava a entrada. Bizu!, se não fosse o alto índice de gato véios. Lá perto ainda descubro uma balada em uma antiga casa, daquelas de filme do Zorro que têm um chafariz no meio. Muito mais bem freqüentada, só fiquei incomodado com a defumação pela qual passei.
Eis que o Sol volta a iluminar Toledo e eu inflo os pulmões de esperança e volto à igreja em busca do desaparecido Nike+. Ao final da missa matutina reviro toda a nave, mas nada acho. Já me despedindo da cidade, como uma batata recheada mil vezes melhor que a de shopping. Então numa esquina escondida reencontro a loja com meu chaveiro e compro-o.
De volta a Madri realizo meu check-out e tomo um merecido banho quente. Já sem quarto, uso o hall do hostel para acomodar as coisas que trouxera de Toledo e me preparar para a estrada. Próxima parada: Barcelona.

21 de dezembro de 2010

Falta de free wifi eh fogo

Estou em Barcelona num hostel sem wifi de graca. Entao os post estao sendo escritos, mas vao demorar para sair.
Resumindo: Toledo eh otimo, mas me perdi completamente.
Barcelona estah sendo uma descoberta da cultura Catala~ e de Gaudi. Sinto que isso irah marcar minha vida.
Vou pra Nice soh depois de amanha, mudanca de planos.

17 de dezembro de 2010

A Grande Central Park

Hoje eu andei. Mas como andei! É uma pena não poder dizer quanto eu andei, pensando nisso comprei logo a merdinha do Nike+.
Chegando no aeroporto, vi todo mundo já metendo quilos de agasalhos. Frangotes. Também logo observei um dos motivos pelos quais viajo sozinho: egoísmo (aka mocação de bizu). Enquanto esperávamos as malas vi algumas pessoas saindo de fininho do hall, eis que uma chama discretamente um amigo. Quando fui ver aquilo era pra pegar a mala antes de todo mundo.
Pois bem, uma sensação que me veio logo que desembarquei foi de que sentia o mesmo cheiro dos EUA. Seria este o cheiro do frio? Ou meu nariz morrendo?
Não canso de relembrar como é sugante ter que vir de farda. Agora é o sapato outrora novo e engraxado ocupando muito espaço na mala e sendo amassado.
Eis que estou em Madri! Cheguei no hostel sem dificuldade, o difícil vou descobrir como entrar nele. Superado o problema já fui logo pegando o mapa da cidade e escolhendo uma direção a seguir. Almocei uma típica(?) salada de salmão combinando com uma taça de um bom vinho espanhol (cartas). Cheguei a um parque muito belo, no qual se encontra um incrível palácio de cristal. O clima do parque estava ótimo e para eternizar o momento comprei um CD duma dupla que lá tocava.
Me encaminhei ao ponto de encontro de um city tour de grátis, mas acabei passando direto por autistar olhando os prédios e não cheguei na hora. Encontrei com mais um pessoal do ITA que perdera o tour e fomos juntos a alguns pontos interessantes.
Fomos eu, Frango, Alexandre, W e Buzz ao palácio real. Adoro lugares como esse que ao chegar você fica admirado com o que vê, tira um monte de fotos, pra depois perceber que aquele era o fundo do prédio!
Depois de um tempo voltei a minha caminhada solo e visitei uma ruína egípcia. O local ficou pitoresco com a luz do poente, mas as ruínas em si não têm nada demais, além do fato de terem milhares de anos e estarem bem conservadas.
Na minha andança cheguei na Gran Via, que mais parece uma Brodway com seus diversos espetáculos, inclusive Mamma Mia. Porém abri mão de uma peça e fui assistir a Tron. Sala imensa para 5 pessoas, fail. O filme e legal e encantador, pena que era dublado. Mas a única coisa que não entendi foi...(tinha escrito um spoiler, mas preferi retirá-lo)
Para concluir o dia descobri que existe Fnac na Espanha e é gigante. Parei para comprar o desejado Nike+, que se encaixa muito bem no meu tênis que não é Nike, e um carregador universal para iPod, câmera e celular.
Falando nisso vou pôr o iPod pra carregar, que o bichinho já está chiando.
Amanhã é dia de conhecer a origem! Toledo em sua essência!

P.S.: caso ainda não percebeu, eu escrevo esses post no iPod, com seu corretor louco e sem revisar bem. Caso encontre algum erro (cof cof Diniz), pode deixar um comentário que eu corrigirei. Ou não.

Indo

Estou voando agora sobre o Atlântico (na verdade que você estiver lendo já estarei na Europa, ou não). O caminho pra cá foi meio tumultuado, mas nada de mais. Pouco antes de embarcar me ligam do banco dando más notícias, tive que ir correndo ao banco resolver.
Isso tirou a perfeição da minha manhã, quando tudo estava dando certo e, apesar da sugarão de última hora de ter que ir fardado, consegui arrumar a mala magestralmente. Ia conseguir o feito de não me atrasar. Durante a manhã um membro da CV mandou O bizu pra lista: o site histelworld.com! (Detalhe, qualquer um que tenha pesquisado um só lugar pra ficar já teria visto esse site)
Partindo para Recife, ficamos um tempo no saguão de embarque internacional onde alguns n00b acharam o dutyfree bizu na ida.

Durante esse vôo fomos verificando uns com os outros onde iríamos nos encontrar, mas tirando um momento ou outro, eu gostaria mesmo de ficar sozinho. O temor de passar esse tempo só em um continente estranho com diversas línguas diferentes existe, mas o prazer pela descoberta compensará. Uma coisa chata de estar sozinho é que terei que me esforça para aparecer nas fotos.

Chegando em Madri espero já passear pelo centro e descobrir como irei para a cidade de Toledo no dia seguinte.

16 de dezembro de 2010

O início

Que tal começar agora? Pode ser.
Posso considerar que minha viagem começou hoje no Rio de Janeiro. Fiquei na casa dele e desfrutei da hospitalidade de sua família. Infelizmente não pude encontrar com meus outros amigos ou com minha família. Finalmente comprei meus gifts do Rio para ficarem na minha estante junto com lembranças de todo o mundo. Mesmo que para fazer isso, só ficando preso 6h na rodoviária, também foi útil para terminar de ler Eragon.

Agora parto para SJC, onde termino de empacotar minhas coisas. A saída esta marcada para as 14h na capela *frio na barriga*. A última ação importante que devo fazer é a reserva do hostel em Madri, já que meu suposto primo de lá não entro em contato.
Agora vou montar uma lista de coisas que provavelmente esquecerei:
• Cortador de unha
• Máscara de dormi gay
• Todas as reservas feitas impressas
• CEP e endereço das pessoas as quais eu gostaria de enviar um postal
• Passe de trem
• Porchete gay
• Crédito no Skype
• Esparadrapo

Acho que é só isso.

Rezem por mim. :D

20 de novembro de 2010

Bilhete para dirigir

Vou ignorar minhas pseudo-necessidades de escrever neste blog todas as coisas pelas quais vivi. Enxergo que foram importantes para formar minha personalidade, mas são inapropriadas para se compartilhar aqui.
O importante agora é que estou planejando minha viagem à Europa. Já comprei o passe de trem e agora estou reservando os hostels nas datas mais importantes. Por enquanto, meu roteiro está assim:

  • Madri
  • Barcelona
  • Mônaco / Toulouse
  • Paris (Natal)
  • Londres (Ano Novo)
  • Amsterdã
  • Berlim
  • Frankfurt
  • Zurique / Genebra
  • Pisa / Maranello
  • Roma

O que achou?
Pretendo fazer a viagem quase que toda sozinho. Será um ótimo momento para conhecer o mundo e mim mesmo!

O destino que mais me empolga é Londres. Enquanto estiver na Inglaterra, pretendo conhecer o pub em que meus pais se viram pela primeira vez. Ninguém lá nunca ouviu falar de mim, mas aquele lugar faz parte da minha história.

Com isso, e também graças ao último NerdCast, estou ouvindo a discografia dos The Beatles. Por vezes canto junto as músicas que conheço, outras me surpreendo por descobrir que tal música é deles.

Não lembro se é hoje ou amanhã que o Vinnyboy vai pra São Paulo assistir ao show do Paul. Boa sorte a ele.

Ticket To Ride
The Beatles

I think I'm gonna be sad.
I think it's today.
Yeah.
The girl that's drivin' me mad
Is goin' away.

She's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride,
But she don't care.

She said that livin' with me
Was bringin' her down.
Yeah.
She would never be free
When I was around.

She's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride,
But she don't care.

I don't know why she's ridin' so high.
She oughtta think twice.
She oughtta do right by me.
Before she gets to sayin' goodbye,
She oughtta think twice.
She oughtta do right by me.

I think I'm gonna be sad.
I think it's today.
Yeah.
The girl that's drivin' me mad
Is goin' away.
Yeah.

Ah, she's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride,
But she don't care.

I don't know why she's ridin' so high.
She oughtta think twice.
She oughtta do right by me.
Before she gets to sayin' goodbye,
She oughtta think twice.
She oughtta do right by me.

She said that livin' with me
Was bringin' her down.
Yeah.
She would never be free
When I was around.

Ah, she's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride.
She's got a ticket to ride,
But she don't care.

My baby don't care.
My baby don't care.
My baby don't care.
My baby don't care.
My baby don't care.

27 de setembro de 2010

A perfect moment

Será que eu consigo lembrar todos os filmes e livros que vi e li esses dias. Aliás, como foram esses dias?
Muita coisa mudou na minha vida. Agora estou aqui tranquilo assistindo a uma maratona de Dexter na casa do Pinky em Brasilia, mas há algumas semanas passava por um dos momentos mais difíceis da minha vida.
Será que devo escrever isso aqui, ou buscar uma outra maneira de registrar as coisas pelas quais passei? Bem, sei que sinto essa necessidade de registrar momentos bons e ruins. Parece que desta forma vou retirar o máximo de aprendizado deles.

Fantasia
Chico Buarque

E se, de repente
A gente não sentisse
A dor que a gente finge
E sente
Se, de repente
A gente distraísse
O ferro do suplício
Ao som de uma canção
Então, eu te convidaria
Pra uma fantasia
Do meu violão

Canta, canta uma esperança
Canta, canta uma alegria
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia
Canta a canção do homem
Canta a canção da vida
Canta mais
Trabalhando a terra
Entornando o vinho
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção do gozo
Canta a canção da graça
Canta mais
Preparando a tinta
Enfeitando a praça
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção de glória
Canta a santa melodia
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia

30 de março de 2010

There and back again


Pra variar, começo este post exclamando pelo tempo que estou sem postar! Como se não tivesse assunto! A preguiça e falta de compromentimento falam mais alto.

Então, a viagem aos EUA foi, foi, foi... Como encontrar palavras? Inesquecível, fodástica, bizarra... É realmente difícil descrever uma experiência dessa.

As cidades visitadas foram: New York, Woodbury, Boston, Cambridge, Philadelphia, Washginton, Las Vegas, San Francisco e Los Angeles, além do Grand Canyon e das cidades ao redor de LA. Cada uma tem suas histórias e sensações, mas caguei pra contar!

Estive sempre acompanhado do Biba e em partes pelo Glauber e pelo Luquinhas.

Este post é um oferecimento de Picasa 3.6. "Quem precisa de iPhoto quando se tem o Google para resolver todos os problemas?"


The Beach Boys
Surfin' USA

If everybody had an ocean
Across the U.S.A.
Then everybody'd be surfin'
Like Californi-a
You'd seem 'em wearing their baggies
Huarachi sandals too
A bushy bushy blonde hairdo
Surfin' U.S.A.

You'd catch 'em surfin' at Del Mar
Ventura County line
Santa Cruz and Trestles
Australia's Narabine
All over Manhattan
And down Doheny Way
Everybody's gone surfin'
Surfin' U.S.A.

We'll all be planning that route
We're gonna take real soon
We're waxing down our surfboards
We can't wait for June
We'll all be gone for the summer
We're on surfari to stay
Tell the teacher we're surfin'
Surfin' U.S.A.

Haggerties and Swamies
Pacific Palisades
San Onofre and Sunset
Redondo Beach L.A.
All over La Jolla
At Waimia Bay
Everybody's gone surfin'
Surfin' U.S.A.

Everybody's gone surfin'
Surfin' U.S.A.
Everybody's gone surfin'
Posted by Picasa