24 de maio de 2009

A visão mitológica do Mundo

Hoje o dia está tão confortável! O clima está agradabilíssimo. Aproveitei-o para pegar um sol enquanto terminava de ler "O Mundo de Sofia" e consertava minha bicicleta. Pena que não estou nas minha melhores condições para poder dar uma volta pelo CTA.
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Assisti com o Biba à trilogia máxima da máfia: O Poderoso Chefão. Desta vez estive acordado por (quase) todo os filmes, mesmo assim mantenho minha opinião de que o II, apesar de ser bem bom, ainda é pior que o III, este só tem uma falha: a nariguda filha do diretor Don Corleone.
Já fazia um bom tempo que não ia ao Cine Pavê, mas este mês achei que seria mais interessante e eu não correria o risco de dormir durante a sessão. Ledo engano.

Divina Previdência
Um curta nojento sobre burocracia, sistema de saúde e um moribundo.

Cronicamente Inviável
Um longa nojento sobre todos os males da sociedade. A mensagem central é: Todo rico é egoísta e malvado, quase todo pobre é malvado.

Sinistro
Um curta cômico baseado num conto de Fernando Sabino.

Os Matadores
Interessante este filme, um exemplo fotografia seca e crua sendo usada para o bem. A história joga com traição, amizade, dever e o submundo do boliviano (-Boliviano é tu madre!)

Ilha da Flores
Belíssima obra. Perdi o início no Cine Pavê, mas agora assisti tudo pelo You Tube. Crítica ácido, com humor pela repetição. Parece que estou acompanhando alguém acessando a Wikipédia.

Deus e o Diabo na Terra do Sol
Não consigo imaginar como um filme pode ser pior do que este. Putzgrila! Depois que eu dormi com um copo de café na mão desisti e fui embora.
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Finalmente terminei o "Mundo de Sofia". Eu havia começado a ler na terceira semana de trote, ou seja,  há 15 semanas. Mas é bem legal, seu final é bizarro. Utiliza-se muito da ironia, inclusive ao falar que as "pessoas reais" vão viver uma vida plena enquanto que os "personagens do livro" nunca morrerão. Por fim me fez pensar, como realmente personagens nunca morrem. Será que eu aqui escrevendo sobre mim estou criando um eu que nunca morrerá?
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Pensando em fantasia, lembro logo desta:

João e Maria
Chico Buarque

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três.

Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês.

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz.

E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país.

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido.

Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem era nascido.

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim.

Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim.

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